domingo, 29 de maio de 2011

Exibições 2011: PROGRAMAÇÃO DE JUNHO

"PARIS, TEXAS"

Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes


Sinopse: Um homem (Harry Dean Stanton) é encontrado exausto e sem memória, em um deserto ao sul dos EUA. Aos poucos ele vai se recordando de sua vida, sendo acolhido pelo irmão Walt (Dean Stockwell), que é casado com Anne (Aurore Clément). Com eles vive também Alex (Hunter Carson), filho do homem sem memória, que aos poucos volta a se identificar com o pai.
País: Alemanha
Diretor: Wim Wenders
Ano: 1984
Elenco: Nastassja Kinski, Harry Dean Stanton, Sam Berry, Bernhard Wicki, Dean Stockwell, Aurore Clément, Claresie Mobley, Hunter Carson, Viva, Socorro Valdez, Edward Fayton

DATA DE EXIBIÇÃO: 18/06 (SÁBADO)
LOCAL: Auditório da Fits (Faculdade Integrada Tiradentes, Bloco C)
ENTRADA FRANCA
HORÁRIO: 14:30

"ALICE ou A ÚLTIMA FUGA"


Sinopse: O filme conta a história de Alice Carol, bela esposa que decide deixar o marido e a vida burguesa que não suporta mais. Ela parte de carro sem destino até que o parabrisa quebra, forçando-a a parar em uma velha casa, onde conhece um senhor que encontra-se já à sua espera.
País: França
Diretor: Claude Chabrol
Ano: 1977
Elenco: Sylvia Kristel, Charles Vanel, André Dussollier

DATA DE EXIBIÇÃO: 29/06 (QUARTA-FEIRA)
LOCAL: Auditório da Fits (Faculdade Integrada Tiradentes, Bloco C)
ENTRADA FRANCA
HORÁRIO: 15:00

Dirceu Lindoso comenta "Vá e Veja"


UM FILME DE ELEM KLIMOV

Assunto: O filme trata da invasão da então União Soviética, por tropas alemães nazistas, pela Bielo-Rússia. Trata da surpresa do ataque, e sua forma violenta de ataque, matando as populações soviéticas do aquém Vístula, a reação do exército soviético aos ataques e as primeiras formas de resistência por parte da população bielo-russa. Começa com a crueldade do ataque da aviação e do exército nazista. O inesperado para a população camponesa e o cerco de Minski, a capital da Bielo-Rússia. Traduzido, o nome bielo-russia significa Rússia-Branca. É uma das etnias do vasto mundo russo, e constituída em nação. O mundo da velha Rússia é todo cheio de diversidades étnicas, mas que juntas formam um bloco étnico diferente do bloco étnico europeu ocidental. É que a Rússia não foi conquistada, na Antiguidade, pelo Império Romano, apesar da guerra que os romanos lá faziam para aprisionar as gentes eslavas para escravos de Roma e de suas províncias. Daí que escravo, que se dizia em latim servus, ter sido substituído pelo termo eslavo=escravo.
O filme de Elem Klimov possui várias leituras cinematográficas. Para entendê-las, é preciso conhecer a história da Rússia antes de 1917, como se constituía sua sociedade rural, ainda mergulhada nas formas históricas do campesinato do império russo e de sua formação depois de 1917 e de sua Revolução Socialista e Republicana, que ainda não tinha feito uma revolução industrial, como a que tinha feito no século XVIII a Europa Ocidental na Inglaterra e nos Países Baixos.
Neste esquema social do Império Russo antes de 1917, o campesinado da Rússia Imperial era formado de uma massa camponesa sem terra, e que constituía uma massa de trabalhadores rurais na condição de servos da gleba. Que eram, pois, os servos da gleba? Eram uma massa humana de trabalhadores rurais que habitavam os grandes domínios territoriais, e deles faziam parte. Como assim? Não eram escravos como conhecemos aqui no Brasil, negros trazidos das comunidades primitivas de África sob a forma de mercadorias, e vendidos nos mercados negreiros como mercadorias. Não era assim. Os servos da gleba, chamados de almas, não eram vendidos como mercadorias como os escravos africanos no Brasil. Os servos da gleba não eram vendidos à maneira dos escravos africanos nos mercados de escravos do Brasil. Os servos não pertenciam aos donos dos domínios territoriais, pertenciam à terra em que viviam, e só podiam ser vendidos se com eles os donos dos domínios territoriais vendessem também suas terras. O servo da gleba pertencia, pois, à terra, à propriedade, e era parte indissolúvel dela. Numa venda de propriedade os servos iam com a terra, como parte dela, e não era um bem mercantil independente da propriedade rural. Para os senhores rurais vender os servos tinham que junto, numa venda única, vender os servos da gleba, suas almas.
A partir do início do século XIX começou a fragmentação dos grandes domínios rurais do Império Russo, e se começou a formar uma classe de médios proprietários rurais: os kulaks. Palavra que na língua russa quer dizer punho, pois era com ele que os proprietários batiam em ser servos ou almas, castigando-os. E com essa nova classe de proprietários rurais começou a fragmentação das grandes proprietários. Quando estive na Rússia me hospedei na Estrada de Rolamcolamski, na dacha que diziam ter sido da família de Trotski, cujo pai era um rico kulak. Trotski passou para o socialismo, mas o pai , não. E Trotski se transformou num dos maiores líderes bolcheviques, mas o pai dele continuou um kulak.


Foi essa massas de servos da gleba que formava, durante as revoluções de 1905 e 1917, o campesinato revolucionário do Império Russo. A Rússia, durante o Império, tinha um operariado pouco numeroso, que se concentrava em Moscou, São Petersburgo e Letônia. O palácio do Inverno, em São Petersburgo, foi tomado pela liderança letã dos bolcheviques, do então operariado russo.


Para se compreender esse filme de Elem Klimov é preciso que se tenha em mente esses dados. O que os alemães prendem em armazéns rurais e incendeiam os prédios, matando mulheres, crianças e homens, era o povo russo saído do campesinato imperial, e com o socialismo transformados em trabalhadores de fazendas coletivas.


No filme de Elem Klimov há três linhas essenciais de interpretação: a da composição do povo russo das fazendas coletivas, um povo que não era mais o de servos da gleba; e a de interpretação dos prisioneiros alemães e russos pro-alemães: diz o oficial alemão, que mandou tocar fogo nos barracões cheios de trabalhadores rurais e suas famílias: Há povo que não merecer o futuro. Frase eminentemente nazista; e a última, quando aparece numa série as imagens dos nazista sendo metralhados, uma imagem simbólica admirável, e nas quais por último aparece a de Hitler criancinha nos braços de sua mão. Uma criancinha como qualquer outra, inocente e alegre, que nada se parece com o Hitler político que atacou a Rússia Soviética. Uma lição excelente de coisas: que o homem é um ser diferenciado. Nasce um, e a cultura o transforma em outro. O Hitler criança, não tem nada que ver com o Hitler político. A maldade não está na biologia, nascer homem e mulher, e ser crianças, mas na cultura que cada um recebe e nela se forma. E nela tem sua forma de morrer. Pela biologia nascemos, todos do mesmo jeito: chorando, espantados, movendo os pés, agarrando o peito da mãe para mamar, botando o que pega com as mãos pondo na boca. O terrível vem quando entramos na cultura, porque é na cultura que se gera o crime. Por que é na cultura que se mata. A biologia é apenas a forma da gente nascer e morrer. Viver se vive na cultura. E morrer, se morre acompanhado da cultura.

Dirceu Lindoso (escritor, historiador e Doutor Honoris Causa pela UFAL)

sábado, 21 de maio de 2011

Próxima exibição: Vá e Veja - 28/05/11

Sobre Vá e Veja:
Considerado mundialmente como um dos mais chocantes e melhores filmes contra a guerra já produzido, a obra de Elem Klimov ainda hoje impressiona com o mesmo vigor. Um drama que nos remete a um terror psicológico onde sua realidade beira a um surrealismo do absurdo. Até hoje, nenhum filme conseguiu levar o terror da segunda guerra mundial de forma tão crua, violenta e ao mesmo tempo tão genialmente quanto. Foi um dos poucos filmes que buscou levar as telas uma visão menos heróica e mais trágica da guerra, focalizando-se nos efeitos que este evento acarretou na população civil soviética onde quase 10 milhões de pessoas morreram ou foram dizimadas por tropas nazistas. Este foi o último filme do diretor que foi agraciado com o Prêmio de Melhor FIlme no Festival de Moscou.

Sobre Elem Klimov:
Jornalista, aviador e cineasta, estudou na mais renomada escola de cinema da então URSS, a VGIK. Começou sua carreira nos anos 60 tendo seus primeiros filmes censurados momentanemente pelo regime comunista por causa de sua critica a burocracia e a sociedade da época. Com a morte trágica de sua esposa (a também diretora Larisa Shepitko) voltou-se para um cinema de temas trágicos e de revisão da história russa no século XX. Entre esses filmes estão Agônia (1981), A Despedida (1983) e Vá e Veja (1985).

ABERTURA COM O HISTORIADOR DIRCEU LINDOSO
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, na Bielorússia, um menino se une a um grupo de resistência anti-nazista. Ele descobre que toda sua família foi morta e, aos poucos, vai perdendo a inocência ao testemunhar os horrores da guerra.
País: Rússia
Diretor Elem Klimov
Ano: 1985

DATA DE EXIBIÇÃO: 28/05 (SÁBADO)
LOCAL: Auditório da Fits (Faculdade Integrada Tiradentes, Bloco C)
ENTRADA: FRANCA
HORÁRIO: 14:30

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Comentando "Gosto de Cereja"











Todo homem necessita duma paisagem que renegue a previsibilidade do reconhecível. Branda ou enérgica, essa necessidade elucida os sonhos, inclina as ânsias que não são de sonhos advindas e organiza a substância utópica doutros sonhos dentro do enunciado material onde a vida intimida os desdobramentos possíveis do cotidiano. Ela é o segmento mais acompanhante da vida; quem valida o infinito de intimidade feita para a objetividade das dúvidas do mundo, e quem introjeta nas certezas do mundo a séria solidão do fato. Com o seu fim, a vida deixa de enxergar a morte como desafio aos desejos não realizados, através duma dezaprendisagem do acaso como argumento impressivo.

PARAGENS SIMBÓLICAS


1) A primeira pessoa que Badi faz entrar em seu carro é um rapaz. Um pouco assustado pela subta carona, o jovem mal fala e responde às perguntas quase que monossilabamente. Esse susto transforma-se em angustia quando Badi lhe diz seu plano suicida, pedindo-lhe ajuda para realizá-lo. Cada vez mais angustiado, fica explícito que o jovem aguarda uma oportunidade para fugir do carro. Quando enfim o faz, Badi - passivamente? - apenas o observa: sua velocidade, para onde corre. Nesse momento, sua visão é desviada para um bando de corvos (urubús?) que também estão indo, pelo céu, mais ou menos na mesma direção que o rapaz.
Nota-se que esse panorâma garante duas metáforas paralelas, permitidas pela visão do protagonista, e alternadas entre um símbolo que acabara de se encher de significado e outro, cujo significado já faz parte do uso comum (urubús? corvos?), ou seja, uma catacrese ( metáfora corriqueira que já perdeu o teor da subjetividade). Através da autonomia dessas duas metáforas, Abbas Kiarostami confecciona uma sublime sublime metafóra que representa com precisão o desengano e a lamúria do protagonista, pois este abserva quem poderia lhe enterrar, dando-lhe a paz que deseja para o suicidio, e logo em seguida observa urubús (corvos?) também se afastando, aqueles que poderiam fazer seu corpo desaparecer, caso morresse e não fosse enterrado.
Ou seja: Temos então uma perfeita comfiguração do abandono da morte; a morte que não quer tocar a vida, porque a vida lhe quer tocar, justamente por não ser vida, mas prontidão para a morte.
2) Em diversos momentos do filme a câmera swai do interior do carro, para acompanhar o trajeto que ele está fazendo nesse instante, além do movimento do carro, há outro chamariz: a condição sinuosa, arenosa e montanhesca da paisagem.
Nota-se nessas situações que as vozes do diàlogo feito dentro do carro chegam até onde a câmera então está ( acima e distante). Com isso, cada voz parece perder a tassitura persuasiva de seu conteúdo, para aderir a uma reserva narrativa do ambiente. E essa sensação apenas se acentua quando o carro desaparece atrás paisagem, pois sequer vemos o carro, que, no campo de visão, ainda nos trasmitia uma tênue ligação com as pessoas que dialogavam; só escutamos as vozes, expressando acepções sobre a morte, a vida, a fé, a desesperança - o homem se entrelaçando com o que se aguarda também de toda natureza.
Ou seja: Em vez de pôr a natureza conduzindo-se espacial e temporalmente tal qual os sentimentos do homem, o diretor sugere sua estória por meio da involuntariedade do enredo. É como se a paiagem absorvesse a ebulição ficcional que se dá, a fim se provar quão básica e corriquira para a realidade é a ficção.


A OBJETIVIDADE DO DOCUMENTO E A BÊNÇAO DA FICÇÃO


A ótica de kiarostami inculca no cinema a objetividade do documento e a benção da ficção. A permuta entre esses dois polos realiza-se quando o real concentra-se no enfrentamento de seus excessos e o fictício exercita o esvaziamento da sua contínua inconclusão. Deste modo, esta obra do cineasta não se reveste de paredes interpretativas, mas altera esse poder da ficção, transformando-o em um retilíneo escavador das noções superficiais; melhor dizendo, Gosto de cereja não é rico em significados, mas rico na cultura de profundidade das circunstâncias que se dão.
Um exemplo disso pode ser encontrado no que expus acima sobre a metáfora que o rapaz correndo significa e a metáfora que os corvos/urubús significam, pois na visão delas duas se tem a superfície (metáfora de uso comum, à tona do menor esforço de compreenssão e observação) e a profundeza (metáfora explodida pelo acúmulo do subjetivo, fresca, à tona apenas da observação perseverante ou regular).
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Bastante já se falou sobre a possível homossexualidade do protagonista de gosto de cereja, Badi. Acerca disso, desenvolvo um argumento tomando a substância do que acabei de dizer acima:
Apesar de ser patente a tensão entre o documento e o fictício, neste fillme, Abbas kiarostami sempre parte do primeiro. E como documentar é mais apreender do que intervir, extravasamentos e desvios surgem já rotulados pelo paralelo convencional do documento, o qual planeja sempre uma escassa decupagem sobre a temporalidade: indigestão conceitual ("despreparo", "incoerência").
Com kiarostami, entretanto, temos de localizar esse paralelo em sua interferência estilistica, a ficção, que não o aniquila, porque sua dependência do documento faz com que sua expressão exiga alguns suportes da intimidade dele. Assim, resolvemos essa indigestão com ambivalência, quando, em verdade, as paredes interpretativas revelam-se em circunstâncias sumariamente definidas dentro do concretamente apresentado.
Reflitamos afinal: se alguém toma a decisão plena do suicidio, a primeira coisa que irá fazer será maximizar a angustia através da vida de outrora que via na morte apenas inevitabilidade - pois é a partir daí que a vida de agora age, isto é, a vida que contém a angustia suicida converte essa irredutibilidade do destino em urgência duma profecia, cujas promessas se debatem entre o que o acaso apresenta como convergência e o que se apresenta como metafísica inculta.
Havia três vias pelas quais se podia seguir para configurar a homossexualidade (que fique claro desde já que o diretor nenhuma das três seguiu). 1) recorrear a diálogos que a denunciasse quando a explosão emocional estivesse sentenciando a atmosfera. 2) recorrer a estórias antecedentes. 3) apenas sugerir, partindo dum conjunto de olhares, gesticulações, escolhas de receptores/emissores.
Ainda que se possa extrair semelhanças entre esta última via e a que Abbas kiarostami utilizou, concluir isso faz-se uma forma direta de se opor ao olhar segmantado pelo diretor, pois (lembremos): seu filme parte do documento e termina nele, e só se serve de ferramentas ficcionais para marcar a sensibilidade de suas profundezas - Gosto de Cereja é a fatalidade do documento, o qual reune reivindicações dos estados introvertidos da ficção.
E qual documento é mostrado? O do suicídio! O iniíio e o fim do filme são o início e o fim da procura de Badi por alguém que o auxilie. Portanto, o início, onde estão as maiores sugestões de homossexualidade, também é o apogeu do atrito entre a decisão tomada e o que fez existir seu grande sofrimento. Isso ocorre porque a decisão migra de sua faixa de idealização para sua faixa de segmentação. Quando realmente se conscientiza de que se iniciou sua procura pelo fim, Badi injeta nos primeiros assédios justamente a homossexualidade porque quer desvalorizar a dúvida que provavelmente ela desenha sobre seu objetivo. Ser rejeitado, imprimindo a homossexualidade no ânimo dos assédios mais do que outra precisão qualquer, corrobora para Badi que sua decisão possui astucia e, sobretudo, sabedoria.
Sim, tal ato tem teores masoquistas, mas que, em sua essencialidade, pretende findar a dor para satisfazer-se, não conduzi-la. Vê-se: em Gosto de Cereja, o vício do significado está na imagem em esbanjamento; e a ficção que memoriza o fato em esbanjamento é o apetrecho do real surpreendido.

Bruno Malta (filmologia, cine clube projeção)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Próxima exibição: Gosto de Cereja - 14/05/11

Sobre Gosto de Cereja:
A obra do diretor iraniano Abbas Kiarostami trata de temas universais utilizando uma mistura de narrativa documental com ficção. Com este filme o diretor iraniano foi agraciado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes (o primeiro em sua carreira) e recebendo ainda dois prêmios internacionais. Gosto de Cereja se tornaria parâmetro para o próprio diretor realizar duas de suas obras posteriores. Os melhores exemplos estão em O Vento nos Levará (1999) por sua perspectiva de paisagem-automóvel e em sua obra de maior radicalização narrativo-documental, Dez (2001).

Sobre Abbas Kiarostami:
Kiarostami começou sua carreira em 1970, fazendo parte do movimento cinematográfico batizada de New Wave Persa, movimento que abriu novas portas para realizadores daquele país. Influenciado pelo estilo neo-realista italiano, logo passou para um cinema autoral que marcaria sua carreira. Entre seus filmes mais importantes estão Close-Up, Através das Oliveiras e E a Vida Continua. Foi ainda vencedor de 23 prêmios internacionais.

Sinopse: Senhor Badii, um homem de seus cinqüenta anos, está vagando em seu carro por pontos da cidade onde desempregados se oferecem para trabalhos avulsos e ocasionais. Ele tenta encontrar, em meio àquela gente, alguém disposto a entrar no seu carro e aceitar uma boa soma de dinheiro em troca de um pequeno favor... Passa, então, a dialogar com uma série de personagens que recebem a sua proposta com reações as mais variadas.
País: Irã
Diretor: Abbas Kiarostami
Ano: 1997

DATA DE EXIBIÇÃO: 14/05 (SÁBADO)
LOCAL: Auditório da Fits (Faculdade Integrada Tiradentes, Bloco C)
ENTRADA: FRANCA
HORÁRIO: 15:00